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EDI LEITE FALA DA SUA POSSÍVEL CANDIDATURA A PREFEITO DE CARMÓPOLIS/SE NAS ELEIÇÕES 2020


Welber Andrade Leite, mais conhecido como Edi Leite, casado, pai de duas filhas e é o homem dos negócios. Atua há 32 anos como empreendedor no comércio da cidade onde vive desde a sua infância, Carmópolis/SE.  Filho do ex-prefeito, o falecido Volney Leite Alves, um político que marcou época no município, venceu seis eleições e assumiu cinco, venceu em 2016, mas não assumiu, disputou mais uma eleição complementar no mês de abril 2017 pelo partido DEM, no qual ganhou o mandato, mas,  só atuou durante um ano e sete meses, o mesmo veio a falecer e em seu lugar assumiu o vice, hoje prefeito "Beto Caju".

Nesse período Edi Leite ficou ao lado do seu pai desde a campanha até a sua administração, auxiliando nos trabalhos públicos como secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. Após a morte de Volney e com a proximidade das Eleições 2020, uma das cobranças e dúvidas da sociedade carmopolitana é a possível candidatura do empresário, Edi Leite, que mesmo com o pai fortemente presente na política ele relata que nunca foi político e não irá ser, mas afirma que existe um legado construído pelo pai a ser preservado. “Eu não fui político e nem sou. Tenho 32 anos de comércio, estabelecido, equilibrado e é o que tenho. O legado político é do meu pai e não meu, possuo apenas a responsabilidade com as pessoas que gostavam e sempre estiveram ao lado dele, então eu devo esse compromisso ao povo, principalmente, aqueles que cobram justamente o nome do meu pai, para que venha dar continuidade ao legado dele no nosso município”, disse o empresário, Edi Leite.

Por ter sido um dos três filhos que esteve sempre ao lado da carreira política do pai, o ex-prefeito de Carmópolis, o falecido Volney Leite Alves, e, ser atualmente, o mais cobrado a levar esse legado como futuro prefeito, a redação do Informativo Blog do Vieira realizou uma entrevista ping-pong com o empresário e herdeiro, Edi Leite.


INFORMATIVO BLOG DO VIEIRA: Você é candidato a prefeito de Carmópolis?
EDI LEITE: É uma cobrança, porque Carmópolis tinha essas três forças políticas com relação ao meu pai Volney Leite, Esmeralda e Theotônio Neto. O legado construído nessas cinco administrações deixado pelo meu pai iremos dar continuidade com o DEM, agora se o partido vai ter um candidato lá na frente nas convenções é o que vamos ver.

IBV: Edi Leite, você sendo candidato a prefeito será possível um entendimento com o atual prefeito, Beto Caju, ou você estará fazendo oposição a ele?
EL: No que eu tenha conversado não. Nenhum dos dois partidos nem Beto e nem Esmeralda. O partido é formado por pessoas e essas em si têm uma tendência de que se faça e se construa individualmente, como dizem, na carreira solo, sem coligação. E uma coisa é ter que levar um legado, pois tem esse peso e o legado do pai é independente, não é conjugado.

IBV: Nesse caso racharia mesmo. Ficaria Theotônio Neto para um lado, Esmeralda Cruz  para o outro e Edi Leite levando o nome do pai?
EL: Seria bom que as três forças fossem disputar. A união de um com o outro fragiliza o outro, porque quem tem dois ganha para um. Se no jogo fossem os três a pesquisa traria um resultado, onde poderíamos nos sedimentar dos números e deles iria ver a real posição de cada um. Eu acharia que o jogo deveria ser jogado dessa forma, as três forças e não a união de um com o outro.

Mas digo uma coisa, que seja de Carmópolis, independente do nome, sendo camopolitano e que tenha o compromisso naquilo que Carmópolis tem hoje, porque se você não tem o compromisso, as ações, os bens e o que foi construído na vida não tiver na cidade, a pessoa não tem interesse nenhum por ela. Então, é normal e mais viável que a pessoa, o candidato seja carmopolitano.

IBV: Uma boa parte da sua família atualmente faz parte da gestão do prefeito Beto Caju, como ficaria essa situação familiar, no caso, de você ser candidato contra o atual prefeito beto Caju em 2020? Será que a família Leite vai se dividir?
EL: Não. Lá em casa, graças a Deus, uma das nossas qualidades herdadas pelo meu pai foi a independência. Todo mundo é independente e dono de suas próprias ações. As ações que cada um vier a tomar o próprio vai responder por ela.
Políticos, nenhum dos nossos familiares foram, porque meu pai nunca levou política para dentro de casa, ele sempre foi o político, mas a família não foi política tanto é que o legado está aí, se o meu irmão abraçar é ele o candidato, se o meu outro irmão abraçar é ele o candidato, não sou eu que digo, não me imponho nessas situações, quem vai levar esse legado é aquele que tiver melhor posicionado.

IBV: Edi, você passou um ano e três meses à frente da Secretaria Municipal de Planejamento, na gestão do seu pai, o saudoso prefeito Volney Leite. Como você analisa esse período?
EL: Eu gostaria mesmo que encontrasse a prefeitura de uma maneira melhor, mas encontramos com deficiência e conseguimos nesse pequeno período colocar as coisas em ordem. Tudo já estava começando a andar, tinha pensamentos em pegar aquilo que foi capitalizado e começar assim distribuir de forma organizada, mas por conta do falecimento do meu pai, o planejamento foi interrompido. Mas, garanto que em um ano e três meses que passamos nós estávamos seguindo o caminho certo.

IBV: O que você está achando da gestão atual do prefeito, Beto Caju?
EL: Eu não tenho essas informações. Primeiro, o que eu tinha que passar passei, espero que ele continue fazendo, mude, melhore, eu não sou daqueles que quanto pior é melhor. Da mesma forma que eu administrava eu gostaria que as pessoas administrassem também, tentando fazer o máximo possível para melhorar, porque eu sou carmopolitano, vivo e moro aqui em Carmópolis, o que eu tenho está aqui. Então, eu preciso que melhore e que o município esteja bem, pois quanto melhor estiver, garanto que comercialmente também ficará.

IBV: Edi, a rumores que Thomas Lima da Madeireira já seria o nome certo para ser seu vice, isso se confirma?
EL: Não. O legado está aí, é notório não temos dúvida de nada disso. Existem as pessoas que antes eram compromissadas com o meu pai no intuito de administração. Então, essas pessoas em si cobram, Thomas é um nome bom que poderia, mas nada disso se confirma, tudo agora é prematuro, não tem conversações sobre a esse respeito nem de ‘a’nem de ‘b’ e sequer do próprio pré-candidato. O que existe são especulações e rumores para que o nome e o legado não sejam esquecidos.
Além disso, é muito cedo pensar na questão do vice. O vice é uma aliança, uma pessoa motivadora, empreendedora, que tenha um currículo, trabalhadora, batalhadora e vencedora. Política se faz de aliança com indivíduos que tenham o compromisso e saibam administrar corretamente.

IBV: É uma campanha que custa caro, você estaria preparado financeiramente para isso?
EL: Preparado ninguém está, porque o povo é mal acostumado, não vota pelo propósito, pelas propostas que a pessoa vier impor para o município e isso atrapalha muito, pois não é a consciência, a inteligência, não é de fato o compromisso, porque quando você cobra dessa maneira para um político, o político em síntese vai reverter, vai ter um gasto maior, não vai trabalhar, vai pensar duas vezes se gasta se não gasta, mas ninguém está preparado financeiramente para se gastar dessa forma.

IBV: O que povo pode esperar de Welber Leite?
EL: Como empresário continuar trabalhando. A questão política ainda falta um ano e alguns meses, que o tempo dê os caminhos e no trabalho político a gente vai conversando, alimentando as pessoas na formação do grupo e na convenção será decidido se vai realmente ou não se candidatar.
 Não é o cargo político que me empolga, o nome só vai ser colocado si tiver a possibilidade, independente do resultado, para mim tudo bem. (Finalizou)

O empresário, Edi Leite, já foi diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), atuou na administração pública durante um ano e três meses e atualmente administra suas três empresas. E, de acordo com ele pode ser possível uma candidatura a prefeito nas Eleições 2020, como forma de levar o legado do seu falecido pai, mas ainda não há a confirmação concreta. “Sobre política para mim tudo é novo, até começar a galgar a formação do grupo, no tramite do partido que é o DEM, em relação aos filiados, a documentações, enfim, isso é novo. Fazer política é outra coisa muito difícil, porque as pessoas têm suas vontades próprias, começam a formar ou divulgar aquilo que você nunca conversou, mas é natural. Política não me empolga, já estou estabilizado, não tenho motivo financeiro nenhum, o que não pode acontecer é a gente deixar o nosso município nas mãos de pessoas que não tenham o compromisso com Carmópolis, apenas por vontade próprias, vantagens financeiras. O meu objetivo é que não saia das mãos dos carmopolitanos o que é seu”, finalizou o empresário, Edi Leite.

Redação IBlog do Vieira 
Por Cleia Macedo

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