GOVERNO LULA COMPLETARÁ 100 DIAS ESTAGNADO.
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É preciso descer do palanque, arregaçar as mangas e começar a trabalhar! Ninguém vive apenas de discurso, e a população, sobretudo aquela que acreditou e votou pela eleição do presidente Lula (PT) espera por resultados efetivos de sua gestão. O problema é que, até agora, em quase 100 dias do novo governo, o que mais se viu (e continua vendo) é um presidente “atrapalhado”, com dificuldades na articulação política e com muitas “janelas” em sua equipe de trabalho.
Em síntese, o que está claro, mas que boa parte da “grande mídia” finge não enxergar ou tenta omitir é que o governo Lula não começou ainda! O ambiente é de profunda estagnação, ao ponto de em alguns órgãos federais espalhados pelo País, ainda termos dirigentes “bolsonaristas” no comando, considerando o fato de que o petista continua negociando com o “Centrão” e o Congresso Nacional, mas que não tem força política suficiente e/ou poder de decisão.
Gostando ou não, quem muito bem definiu a realidade do governo Lula e que deixou muita gente em silêncio foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL); com atuação bem discreta no cenário político, mas com bom poder de articulação, o parlamentar alagoano disse que o presidente “não tem força política no Congresso para avançar nos debates de temas polêmicos”, dentre eles, a reforma tributária, por exemplo. Faltando pouco para completar 100 dias, este colunista repete: o governo Lula está estagnado! Enquanto isso, promessas que
repercutiram muito durante a campanha eleitoral já estão vindo à tona, dentre elas, sobre os preços dos alimentos, como da carne (picanha), por exemplo, e dos combustíveis. Em alguns Estados já temos gasolina acima de R$ 6.
Para começar a avançar, primeiro Lula precisa “despolitizar” seu discurso e dos seus principais aliados. Os ataques consecutivos a Jair Bolsonaro e à sua esposa podem ter algum benefício de ordem política, mas não ajudam em
nada na condução do Brasil. O cidadão quer iniciar a semana com a garantia de que terá comida na mesa (promessa de campanha) e estabilidade econômica, neste caso para outras classes, empresários e o setor industriário. Lula não vai resolver os problemas do País apenas atacando seu antecessor, que, diga-se de passagem, segue bastante popular...
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